Neste artigo, iremos falar sobre como as mudanças na taxa Selic impactam o mercado imobiliário para compradores, vendedores e investidores, bem como as oportunidades que podem surgir em diferentes cenários. Entenda as implicações e oportunidades da taxa Selic no mercado imobiliário.
A taxa Selic é um dos principais instrumentos de política monetária do Brasil, influenciando diretamente a economia do país. Como reflexo disso, o mercado imobiliário também é afetado pelas variações da Selic. Ela representa a taxa básica de juros da economia, responsável por orientar todas as outras correções. A Selic é usada como referência para os juros bancários em empréstimos, aplicações financeiras e financiamentos.
O Copom (Comitê de Política Monetária) atualiza essa taxa a cada 45 dias em uma reunião de dois dias, composta por executivos do Banco Central, que decidem sobre elevar, reduzir ou manter a Selic nos padrões vigentes. Se a margem está alta, a ideia é desacelerar o consumo da população, aumentando a Selic e impactando os outros juros do mercado. Por outro lado, se a previsão inflacionária indica o desempenho abaixo do esperado, a Selic é reduzida para incentivar o consumo e melhorar a economia. A taxa Selic é a principal instrumentação do BC para cumprir a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) periodicamente. Sua alteração depende da previsão inflacionária e, quanto maior a expectativa da população, maior a probabilidade de aumento da taxa básica.
Qual a relação direta entre a taxa Selic e o mercado imobiliário?
A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, como já explicado anteriormente. Ela influencia as taxas de juros de empréstimos e investimentos, o que, por sua vez, afeta o comportamento dos consumidores e investidores no mercado imobiliário. Quando a Selic está alta, os juros dos financiamentos tendem a ser mais altos, impactando a demanda por imóveis e a capacidade de pagamento dos compradores. Portanto ela tem um efeito em cascata que influencia diversos setores, incluindo o mercado imobiliário. No mercado imobiliário, as mudanças na taxa Selic podem ter importância internacional para compradores, vendedores e investidores. A seguir, analisaremos as principais influências da Selic neste setor:
1. Procura por imóveis: A taxa Selic baixa tem um efeito positivo na oferta de crédito disponível para os cidadãos brasileiros. Quando a taxa está em queda, há mais recursos circulando na economia, o que resulta em maior procura por produtos e serviços, incluindo a aquisição de imóveis. Esse aumento na demanda pode levar a uma tendência de aumento nos preços dos imóveis, visto que a oferta pode não acompanhar a demanda crescente.
2. Oferta de imóveis:
A taxa Selic também exerce influência indireta na oferta de imóveis disponíveis no mercado. Quando a taxa está em patamares mais baixos, as construtoras e empresas do setor da construção civil encontram mais facilidade para obter empréstimos e linhas de crédito para financiar seus empreendimentos. Como resultado, há uma maior facilidade para a construção de prédios, casas e loteamentos, o que contribui para o aumento da oferta de imóveis. Vale destacar que, mesmo em cenários de baixa taxa Selic, não há uma definição absoluta sobre os preços dos imóveis, pois outros fatores também influenciam, como a capacidade das construtoras em suprir a demanda e a motivação dos compradores.
3. Juros do financiamento: Um dos efeitos mais diretos da taxa Selic no mercado imobiliário está relacionado aos juros dos financiamentos. Os bancos e instituições financeiras utilizam a taxa Selic como referência para estabelecer suas próprias taxas de juros em empréstimos e financiamentos. Quando a Selic está em níveis mais altos, os juros dos financiamentos imobiliários tendem a acompanhar essa tendência, tornando-os mais caros. Como resultado, pode haver uma redução na concessão de contratos de financiamento. Por outro lado, em períodos de taxa Selic baixa, os juros dos financiamentos tendem a ser mais atrativos, incentivando a tomada de empréstimos para a aquisição de imóveis.
É importante ressaltar que, embora a taxa Selic seja um fator significativo na motivação dos juros dos financiamentos, o custo final de um financiamento imobiliário depende de uma série de outros fatores. Entre eles estão a localização e estado do imóvel, a capacidade de pagamento do comprador, o número de parcelas, o risco de crédito assumido pela instituição financeira e o valor pago como entrada. Portanto, a Selic é apenas um dos elementos que afetam o mercado imobiliário e os custos envolvidos nas operações de compra e venda.
Mas afinal, o que esperar da taxa Selic para o segundo semestre de 2023? De acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano caiu de 4,95% para 4,9%. A expectativa para 2024 é de uma vitória de 3,9%, enquanto para 2025 e 2026, a projeção é de 3,5% para ambos os anos.
Para atingir a meta de sobrevivência, o Banco Central utiliza a taxa Selic, atualmente em 13,75% ao ano, estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Esse patamar é mantido desde agosto do ano passado e representa a maior taxa desde janeiro de 2017, quando também se encontrava no mesmo nível.
As instituições financeiras estimam que a Selic encerre o ano em 12%, para o fim de 2024, a projeção é de uma redução para 9,5% ao ano. Quanto ao final de 2025 e 2026, a previsão é de que a taxa básica fique em 9% ao ano e 8,63% ao ano, respectivamente. As expectativas para a Selic indicam possíveis mudanças na política monetária para o controle da sobrevivência nos próximos anos. Sendo assim, o cenário se torna positivo e trazem boas oportunidades, principalmente para aqueles que pretendem financiar um imóvel esse ano e nos próximos.
É muito importante estar atento as tendências econômicas do mercado imobiliário, por isso conte conosco para te atualizar sobre as novidades e também te auxiliar a encontrar a oportunidade perfeita de adquirir seu imóvel!
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