Copom mantém taxa Selic em 15%: impactos e perspectivas para o mercado imobiliário!
- MKT Norte Sul Imóveis
- Aug 4
- 2 min read
Banco Central mantém taxa de juros elevada para controlar a inflação em cenário de incertezas internas e externas. Entenda os reflexos para financiamentos, investimentos e construção civil.

Cenário internacional: tensões e incertezas
O ambiente externo segue marcado por alta volatilidade e incertezas econômicas, especialmente devido às políticas comercial e fiscal dos Estados Unidos. Essas medidas têm afetado preços de ativos, taxas de câmbio e condições financeiras globais.
Para países emergentes como o Brasil, essa conjuntura exige política monetária conservadora. A recente imposição de tarifas comerciais pelos EUA ao Brasil também está no radar do Banco Central, que avalia como isso pode influenciar custos de commodities e pressões inflacionárias.
Situação doméstica: crescimento moderado e inflação resistente
No Brasil, a economia mostra sinais de moderação no crescimento, mas o mercado de trabalho segue aquecido.A inflação permanece acima da meta, com expectativas de:
5,1% em 2025
4,4% em 2026
3,4% projetados para o início de 2027
O Banco Central considera esses números preocupantes, já que refletem expectativas desancoradas e persistência na inflação de serviços.
Decisão do Copom: Selic mantida em 15% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 15,00% ao ano, interrompendo o ciclo de altas consecutivas.Segundo o Banco Central, essa postura é necessária para assegurar a convergência da inflação à meta e manter a credibilidade da política monetária.
O BC sinalizou que a Selic deve permanecer nesse patamar pelo menos até 2026, com possibilidade de cortes graduais apenas a partir do primeiro trimestre desse ano, caso a inflação mostre queda consistente.
Impactos diretos no mercado imobiliário
1. Crédito imobiliário mais caro
Com juros altos, o custo do financiamento sobe, reduzindo o poder de compra de famílias e tornando a aquisição via crédito mais difícil.
2. Investidores mais cautelosos
Com aplicações financeiras oferecendo rentabilidade atrativa, parte dos investidores pode adiar ou reduzir a alocação de recursos no setor imobiliário.
3. Construção civil em ritmo mais lento
Os altos custos de financiamento para construtoras e a demanda reduzida podem desacelerar novos lançamentos e obras, afetando o dinamismo do setor.
Perspectivas para o setor
Manutenção prolongada da Selic: Até 2026, cenário de juros altos, limitando o crédito.
Possível alívio futuro: Quedas graduais apenas com inflação em trajetória firme de queda.
Demanda seletiva: Compradores e investidores priorizarão imóveis prontos, bem localizados e com bom potencial de valorização.
Proteção patrimonial: Imóveis continuam como ativos de baixo risco e boa preservação de valor em tempos de incerteza.
Oportunidades mesmo com juros altos
Apesar do cenário restritivo, o mercado ainda oferece boas oportunidades para quem busca segurança e rentabilidade de longo prazo.Para investidores, imóveis prontos para locação ou revenda rápida podem gerar retorno estável.
Para compradores, negociações diretas e pagamentos à vista podem trazer descontos expressivos.
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